Decisão da Justiça Federal de Brasília nesta quinta-feira (17) determinou a suspensão da nomeação do ex-presidente Lula como ministro da Casa Civil. Foi o juiz federal Itagiba Catta Preta Neto, da 4ª. Vara Federal, quem assinou a decisão provisória por entender que há suspeita de cometimento do crime de responsabilidade por parte de Dilma Rousseff.
O ato acolheu uma ação popular movida pelo advogado Enio Meregali Júnior e destaca que a criação do cargo de ministro chefe de Gabinete Civil seria uma irregularidade cometida pela presidente e, consequentemente, a nomeação de Lula também.
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O juiz comunicou a decisão ao presidente da Câmara e ao Procurador Geral da República.
Ativismo
Enquanto isso, em sua página pessoal no Facebook, apagada após a decisão, o juiz Itagiba compartilhava conteúdo dos principais defensores do impeachment, e aparecia em fotos de manifestações contra o governo e estampando no peito adesivo da campanha eleitoral do senador Aécio Neves (PSDB-MG).
O ativismo declarado do juiz federal foi usado por internautas para questionar a validade da liminar.
AGU
Outra magistrada também agiu contra a nomeação de Lula. Ainda nesta quinta (17), a juíza da 22ª Vara Federal do Distrito Federal, Ivani Silva da Luz, acolheu denúncia do movimento Pátria Brasil contra o Governo Federal em relação à posse e concedeu 48 horas para que a Advocacia Geral da União (AGU) explique a posse.
Governo ecorrerá
O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, afirmou que o governo federal recorrerá ainda nesta quinta da decisão.
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