Tucano afirma, ainda, que a mudança está na inovação, e não na troca de candidato
Por Francisco Costa
“As pesquisas mostram que a população sabe quem trabalha, quem tem propostas viáveis e quem tem feito uma campanha voltada para ações e não para ataques aos adversários”, diz Marconi Perillo sobre sua dianteira nas pesquisas. O candidato a governador pelo PSDB afirmou, ainda, que respeita todos os seus adversários, mas lamenta a postura agressiva que eles têm empregado nesta campanha.
Quando questionado sobre uma alternância do poder, Marconi é enfático: “Mudar não quer dizer simplesmente trocar o partido ou a pessoa que está à frente do Estado. A mudança está em inovar, em não se acomodar”. E ele garante que está sempre pronto a desenvolver novas ideias. “Não adianta eleger alguém que nunca tenha governado apenas para ‘trocar’ o gestor. É preciso continuar aquilo que está dando certo”. Porém, segundo Perillo, sua nova empreitada nas eleições para governador se deve a um pedido do partido.
Segurança pública
Problema grave no Estado, Marconi garante que sua gestão está em grande batalha contra a criminalidade. Segundo ele, há uma grande demagogia em relação à segurança pública e estão politizando um assunto que é sério e merece dedicação. “Vamos ampliar as ações que estamos executando nesta gestão, investindo muito em inteligência e tecnologia e no armamento dos nossos policiais. Também vamos garantir viaturas novas e o aumento do efetivo de policiais. O que não vou fazer é prometer coisas que não serão possíveis colocar em prática”.
Continuidade
Programas sociais como o Renda Cidadã, Bolsa Universitária, Cheque Moradia, dentre outros, terão seguimento, caso Perillo seja reeleito. O político explica que estes programas foram criados por ele ao longo de suas gestões. “Vamos ampliar a oferta destes programas para beneficiar ainda mais pessoas”.
Outro ponto que o tucano pretende dar continuidade é na gestão por Organização Social (OS), que terceiriza o trabalho nos hospitais do Estado. É assim que funciona o Hospital de Urgências de Goiás (Hugo) e, segundo o governador, continuará no Hugo 2. A saúde é um dos pontos que o governador destaca em sua gestão.
Cenário político
A morte de Eduardo Campos trouxe uma mudança no cenário político a nível nacional, porém, Marconi não se preocupa com este contexto no Estado. Segundo ele, os eleitores não elegem um governador apenas porque ele está aliado a um determinado candidato à Presidência da República.
“Tanto que, recentemente, recebi o apoio de um movimento chamado ‘MariMar’, que é formado por uma dissidência do diretório do PSB em Goiás. O grupo pede votos para Marina Silva e também para minha candidatura”.
Ainda de acordo com o tucano, independente de quem seja o vencedor das campanhas presidenciais, o relacionamento republicano será sempre mantido. “Embora a presidente Dilma seja do PT, nunca deixamos de ter uma relação de respeito. Isso contribuiu para que eu pudesse trazer inúmeros benefícios para o Estado”.
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