A vendedora e estudante de educação física, Alyne Zolin – de 24 anos – assumirá uma vaga de vereadora na Câmara Municipal de Dracena, no interior de São Paulo. Ela obteve apenas um voto, que nem foi o dela.
Alyne garante que ninguém da família votou nela. “Meus pais são de outra cidade, eles estavam morando em Dracena na época, mas não tinham transferido o título de eleitor ainda, então não puderam votar em mim”, diz. Alyne conta que não estava na cidade no dia da eleição, e, por isso, também não votou.
Ela foi a menos votada entre os 109 candidatos que disputavam uma vaga na Câmara de Vereadores de Dracena.“Foi um susto, mas ao mesmo tempo fiquei feliz. Deus está me dando uma segunda chance de fazer o que não pôde ser feito no passado, não sei quem votou em mim, mas vou fazer valer a pena”, comenta.
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Zolin é filiada ao PSD e é a sexta suplente do vereador Rodrigo Castilho (PSDB). Ele teve o mandato cassado por infidelidade partidária, pois foi eleito pelo PSD e decidiu mudar de partido fora do prazo determinado pela justiça. Porém, embora existam candidatos mais votados na cidade, a cadeira deve ser preenchida por suplente da mesma legenda do vereador cassado. A vereadora irá receber um salário de R$ 4.473,68.
Outros casos
Em 2008, Sirlei Brisida, que recebeu um só voto assumiu o cargo em Medianeira, no Paraná. E em 2014, Veridiana Bassotto Pasini (PTB), que ganhou apenas o próprio voto, também assumiu a vaga por um mês na Câmara Legislativa de Coronel Pilar, no Rio Grande do Sul.
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