A Região Centro-Oeste do Brasil deve enfrentar um aumento epidêmico de casos de dengue em 2024, conforme anunciado nesta 6ª feira (8) pelo Ministério da Saúde.
A Secretária de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel, expressou sua preocupação, destacando a vulnerabilidade de grupos como crianças e idosos, que, até o momento, não foram afetados pela doença devido a circunstâncias menos propícias.
Aviso sobre o mosquito
Os dados do Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) revelam que, de um total de 4.976 municípios analisados, 1.506, ou 30,2%, estão em alerta devido à infestação do mosquito.
Adicionalmente, 189 municípios, representando 3,7%, enfrentam uma classificação de risco ainda mais elevada. A maioria dos municípios (65,9%, ou 3.281) recebeu uma classificação satisfatória.
Os números indicam que, em 2023, 74,8% dos criadouros do mosquito da dengue estão localizados em domicílios, como vasos e pratos de plantas, garrafas retornáveis, pingadeiras, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros em geral, pequenas fontes ornamentais e materiais em depósitos de construção (sanitários estocados e canos, por exemplo).
De acordo com o levantamento, depósitos de armazenamento de água elevados (caixas d’água, tambores, depósitos de alvenaria) e no nível do solo (tonel, tambor, barril, cisternas, poço, cacimba, cisterna) aparecem como o segundo maior foco de procriação dos mosquitos, com 22%, enquanto depósitos de pneus e lixo respondem por 3,2%.
Essa pesquisa é conduzida por meio da amostragem de imóveis e criadouros com água positivos para larvas de Aedes aegypti em nível municipal. Os estados consolidam esses dados e os enviam ao ministério para análise.
Com informações da Agência Brasil.
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