Buraco sem fim
É indiscutível a preocupação com o rombo de R$ 170,5 bilhões nas contas públicas do país. O presidente interino Michel Temer e o ministro da Fazenda Henrique Meirelles sabem que administrar “esse buraco” é o caminho para o sucesso ou o fracasso do governo provisório. Mas na cabeça do cidadão comum o exemplo poderia começar com medidas que inibissem os gastos mensais com os presidentes afastados Eduardo Cunha (R$ 500 mil) e Dilma Rousseff (cerca de R$ 700 mil). Só a petista tem à sua disposição 36 assessores. Absurdo em dose dupla.
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Eu (quase) acredito
Louvável o esforço do governador Marconi Perillo ao promover um grande périplo por sete ministérios, culminando em audiência com o presidente interino Michel Temer. Massageou o próprio ego quando destacou a força da bancada federal de Goiás no apoio às medidas que estão sendo tomadas pelo novo governo. Fora a ação midiática, o efeito prático é zero. Até mesmo os tucanos votam de acordo com interesses individuais e partidários. Calejado, Temer fingiu crer na “influência” de Marconi sobre os parlamentares goianos.
Segurando o riso
Marconi Perillo, aliás, perde qualquer credibilidade quando anuncia que um dos “temas debatidos” com Michel Temer foi a folclórica necessidade de se construir o trem-bala entre Brasília e Goiânia. Um assunto tão ridículo e fora de propósito, diante dos graves problemas nacionais, que provocaram calafrios em parlamentares e assessores que acompanhavam o governador.
Estava indo tão bem
Atual comentarista do canal pago Sportv, o ex-jogador e ex-técnico Paulinho Criciúma deu uma aula aos dirigentes do Goiás durante a transmissão da derrota do time para o Criciúma por 3 a 1. Disse, entre outras palavras, que é uma vergonha para a equipe esmeraldina a ausência de padrão de jogo, da quantidade expressiva de passes errados e do principal goleador – Rafael Lucas – estar no banco de reservas. Tentou amenizar as críticas ao justificar que o técnico Enderson Moreira tem competência para reverter o quadro. Resumindo: o problema é o treinador, mas um dia ele acerta.
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