O inquérito policial sobre possível estupro na Universidade Federal de Goiás (UFG) ainda continua em fase de investigação na Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (DEAM).
Segundo a delegada responsável pelo caso, Ana Elisa, a Polícia Civil (PC) aguarda o laudo da calcinha encontrada no banheiro da Faculdade de Informação e Comunicação (FIC).
A delegada afirmou que o estudante Daniel Bezerra não mentiu completamente a respeito do caso, porém aumentou e omitiu uma testemunha. “Ele admite que exagerou”, disse ela.
“O que eu tenho de fato é que o Daniel virou a câmera, mentiu e que eu não tenho uma vítima identificada”, admitiu a delegada.
Sabe-se que na calcinha encontrada há vestígios de fezes, porém só o laudo para apontar se há sêmen. “Pode ter sido sexo consentido, pode ter sido estupro. Não posso descartar nada, achando ou não sêmen,” afirmou Ana Elisa.
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Caso
O caso veio à tona após o estudante de Relações Públicas (RP) da UFG Daniel Bezerra divulgar no próprio perfil do Twitter a denúncia. Dias seguintes, diante da grande repercussão, a DEAM começou as investigações. Daniel, a princípio, havia informado que viu uma jovem saindo do prédio da FIC vítima de um estupro, chorando e dopada.
No entanto, as investigações deduziram que o estudante mentiu ao perceber que ele mudou a direção de uma câmera de segurança, a única que estava voltada ao banheiro, de onde a garota teria saído.
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