Preguiça venceu a economia
Como todas as atenções estão voltadas para Brasília, onde o noticiário da guerra PT x anti-PT muda de hora em hora, poucos ficaram sabendo que a Prefeitura de Goiânia anunciou oficialmente a retomada do horário de expediente integral a partir de abril. A medida de redução da jornada foi tomada em novembro e teve como justificativa uma economia de R$ 7 milhões até maio.
Do improviso ao desgaste
Nada disso aconteceu, como por hábito tem ocorrido nas decisões do prefeito Paulo Garcia. A administração municipal é o mais puro retrato do improviso: a prioridade do momento, para perplexidade dos servidores e da população, não dura mais do que poucos dias. Ao contrário do governador Marconi Perillo, que tem o controle da mídia, o prefeito geralmente acaba bombardeado por veículos de comunicação e pela opinião pública.
LEIA MAIS: Vereadores querem fim do expediente reduzido na prefeitura
Sorriso tímido
Necessário ressaltar que alguns dos serviços executados pela Prefeitura, entre eles coleta de lixo, sinalização de trânsito e operação tapa buraco, tiveram significativa melhora nos últimos 15 dias. Mas Paulo Garcia e seus “mercateiros” pouco puderam comemorar em função das intermináveis crises no atendimento das unidades de saúde e na manutenção do sistema de iluminação pública.
Mesmo apelido
A propalada economia no funcionamento das repartições poderia ser positiva se não fosse tratada pelo próprio prefeito como factoide. Nem ele mesmo acredita nas medidas administrativas que anuncia. O único retorno obtido por Paulo Garcia foi ver o seu nome associado ao pior apelido para um gestor: preguiçoso. Algo que já havia acontecido com o ex-prefeito Pedro Wilson (2001-2004).
Salve-se quem puder!
A vaidade e os excessos cometidos até agora pelo ex-presidente Lula e pelo juiz Sérgio Moro têm potencial suficiente para realmente “incendiar o país”. Ambos estão dispostos a levar a disputa até as últimas consequências, penalizando diretamente o cidadão brasileiro. Atônitos, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF) não se adaptaram ao papel de bombeiros que o momento exige.
LEIA MAIS: Em Goiânia, juízes federais se manifestam em apoio a Moro
Cegueira no poder
O desabafo de Dilma Rousseff, presidente fictícia, não passou desapercebido: “Desde minha eleição, em 2014, não fizeram (oposição) outra coisa que não paralisar o meu governo”. Mea-culpa nem pensar. Quase dois anos se passaram e Dilma não admite seus erros na condução econômica e na articulação política do país. Ela acredita, piamente, que tudo não passou de conspiração de setores da direita.
Discussão sobre isso post