A Polícia Civil (PC) prendeu nesta quarta-feira, 24, quatro suspeitos de integrar uma quadrilha suspeita de roubar um banco e fazer uma adolescente de refém, em Alto Paraíso de Goiás, região norte do Estado.
Segundo a polícia, dois dos investigados são pai e filho. Com o grupo foram apreendidas uma arma e o carro usado no crime. Outros dois suspeitos já tinham sido presos e outros quatro, mortos em confronto com a polícia.
Os detidos foram Jeovaldo Luiz Ribeiro, de 49 anos, o filho dele, Matheus Miranda Ribeiro, 20, Paulo Jeovane Alvarenga, 30, e Leandro Batista, 34, que, ao ser preso, confessou participação no crime dizendo que parte dos armamentos estava na casa de Jeovaldo e Matheus.
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Para o delegado responsável pelo caso, Alex Vasconcelos, Leonardo também confessou que participou do roubo do carro, com o apoio de Jeovaldo, e do sequestro de uma adolescente no momento da fuga.
“O Matheus foi quem teve a ideia de fazer o assalto. Ele conhecia os bancos da cidade e foi o responsável por reunir os integrantes. Porém, ele não estava com o grupo no dia do crime”, explicou.
Entenda o caso
Os crimes aconteceram no último dia 5 de agosto. Para a PC, dez homens fortemente armados assaltaram um banco, fizeram uma adolescente de 15 anos refém e, em seguida, a sequestraram em Alto Paraíso de Goiás. No mesmo dia do crime, dois suspeitos foram presos e, durante a perseguição outros quatro morreram em troca de tiros com a polícia.
Vasconcelos disse que Paulo Jeovane foi o responsável por desaparecer com a espingarda usada no crime. No carro dele foram encontradas munições calibre 12. Ele não estava com a quadrilha no dia do roubou.
“Com essas prisões, encerramos o caso, porque todos os integrantes da quadrilha estão presos ou mortos. Oito pessoas participaram efetivamente do roubo. Quatro foram presos e quatro foram mortos. Além desses, temos o Matheus e o Paulo, que não estavam no momento do roubo”, completou o delegado.
O delegado explica que Paulo pagou fiança e vai responder em liberdade por receptação e posse de munição. Os demais serão indiciados por associação criminosa armada e posse ilegal de arma de fogo. As penas podem chegar a sete anos.
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