Uma liminar expedida pela Justiça Eleitoral na tarde da última sexta-feira (20) reintegrou Jardel Sebba, do PSDB, ao cargo de prefeito de Catalão. Ele e seu vice, Rodrigão, haviam sido afastados por suspeitas de irregularidades cometidas no dia votação no ano passado. Ele teria feito propagandas a seu favor em uma rádio local e, assim, influenciado ao pleito.
Após sua volta à Prefeitura de Catalão, Jardel Sebba comentou, ao Jornal Realidade, da Vinha FM, sobre as consequências de seu afastamento e sua expectativa para o julgamento do Tribunal Regional Eleitoral da ação que pede a cassação do seu mandato.
Confira a matéria na íntegra publicada no portal Diário de Goiás
“Houve um ato de vandalismo na Prefeitura em 24 horas. Temos muita coisa documentada, que evidencia o caos que o PMDB instalou em Catalão naquele dia. Vou representar uma ação no Ministério Público para que o órgão encaminhe as devidas punições ao presidente da Câmara Municipal”, declarou o prefeito.
Jardel criticou ainda a atitude do juiz Everton Pereira, da oitava zona eleitoral do município, e classificou como “suspeita” a decisão judicial que o afastou do cargo por meio de uma liminar.
Suspeita
“Tenho receio de que meu comentário me prejudique judicialmente, mas não posso deixar de falar que é muito suspeito tudo o que aconteceu. Para começar, o presidente da Câmara tem uma cunhada que trabalha no judiciário. Uma semana antes da decisão em primeira instância, ele concedeu entrevistas coletivas prevendo o acontecido.”
O prefeito não acredita que a decisão final possa ser desfavorável já que, segundo ele, os argumentos são “irrelevantes”.
“A manifestação de apoio do governador de Goiás à minha candidatura não pode ser motivo para me tirar o mandato. O povo de Catalão está perplexo com tudo isso e não acredito que está ação prosseguirá. O MP da nossa cidade, que é um dos mais zelosos que conheço, já havia pedido o arquivamento da ação. Eles não terão sucesso contra a nossa gestão”, finalizou o tucano.
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